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(28) Psicologia Evolucionista: Aplica os princípios da seleção natural para entender as origens do comportamento humano e dos processos mentais.

A Psicologia Evolucionista é uma abordagem teórica dentro da psicologia que aplica os princípios da teoria da evolução por seleção natural para entender a mente e o comportamento humano. Sua premissa fundamental é que muitos dos nossos processos psicológicos e comportamentos atuais evoluíram ao longo de milhares de anos para resolver problemas adaptativos que nossos ancestrais enfrentaram em seus ambientes ancestrais (principalmente o ambiente de adaptação evolutiva, ou EEA).

Em vez de ver a mente como uma tábula rasa moldada apenas pela cultura e pela aprendizagem, a psicologia evolucionista postula que a mente é composta por um conjunto de mecanismos psicológicos evoluídos – adaptações funcionais que surgiram para aumentar a sobrevivência e o sucesso reprodutivo. Esses mecanismos são análogos a adaptações físicas, como o sistema imunológico ou a visão, e são específicos para resolver problemas adaptativos particulares, como seleção de parceiros, aquisição de alimentos, evitação de predadores, cooperação social e cuidado com a prole.

A psicologia evolucionista busca responder a perguntas como: por que os humanos têm certas preferências por parceiros? Por que certas emoções são universais? Por que existem diferenças de gênero em alguns comportamentos? Por que somos propensos a certos tipos de vieses cognitivos? As respostas são buscadas através da análise de como esses traços e comportamentos poderiam ter conferido vantagens adaptativas em ambientes ancestrais.

Para investigar as origens evolutivas do comportamento, os psicólogos evolucionistas utilizam uma variedade de métodos, incluindo:

   Análise de adaptações: Identificar os problemas adaptativos que nossos ancestrais enfrentaram e inferir os mecanismos psicológicos que poderiam ter evoluído para resolvê-los.
   Estudos comparativos: Comparar o comportamento humano com o de outros animais para identificar traços compartilhados e específicos da espécie, buscando insights sobre suas funções evolutivas.
   Estudos transculturais: Examinar a universalidade de certos comportamentos e preferências em diferentes culturas para identificar possíveis adaptações evoluídas.
   Estudos arqueológicos e paleontológicos: Obter informações sobre os ambientes e os desafios enfrentados por nossos ancestrais.
   Modelos computacionais e simulações: Testar hipóteses sobre a evolução do comportamento.

Alguns dos tópicos amplamente estudados pela psicologia evolucionista incluem a seleção de parceiros (preferências por certas características físicas e psicológicas que sinalizam saúde e potencial reprodutivo), o comportamento sexual, as diferenças de gênero, a agressão, o altruísmo e a cooperação, o comportamento parental, a linguagem e a cognição social.

É importante notar que a psicologia evolucionista não implica que todos os nossos comportamentos atuais sejam adaptações diretas ao ambiente ancestral. Alguns comportamentos podem ser subprodutos de outras adaptações, e a cultura moderna cria um ambiente muito diferente daquele em que nossos mecanismos psicológicos evoluíram. No entanto, a abordagem evolucionista oferece uma estrutura poderosa para entender as raízes profundas de muitos aspectos da mente e do comportamento humano, fornecendo insights sobre as predisposições que moldam nossas ações no mundo contemporâneo.

 

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